Dados do Trabalho


Título

TESTE DE CONTATO COMO DIAGNÓSTICO EM ALERGIA ALIMENTAR

Resumo

Introdução: As alergias alimentares se tornam cada vez mais frequentes, o que leva à necessidade de identificar e diagnosticar os casos de maneira eficiente.
Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo, onde a coleta se baseou em revisão de 50 prontuários de uma clínica particular, no interior de São Paulo, com o objetivo de relacionar a sintomatologia de pacientes com alergias alimentares e seus respectivos testes de contato, de maneira a entender a eficácia de tal exame no diagnóstico desse tipo de alergia, para que assim, possa-se tornar mais fácil o diagnóstico e manejo dessas alergias, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias.
Resultados: A maioria dos pacientes (70%) era do sexo feminino, com sintomas digestivos (dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos), respiratórios (rinite, tosse, asma) e cutâneos (urticária, eczema, angioedema). Os testes de provocação oral (TPO) apresentaram maior correlação significativa com os testes de contato para soja (p=0,013), ovo (p=0,014) e trigo (p=0,005), enquanto a correlação foi insignificante para outros alimentos como cacau, milho e banana.
Conclusão: O teste de contato para alimentos pode ser uma ferramenta no diagnóstico de alergia alimentar, principalmente em casos de pacientes sintomáticos e sem resposta mediada por IgE em exames de sangue ou teste cutâneo, no entanto, o teste de provocação oral permanece como o padrão ouro de diagnóstico de alergias alimentares.

Área

Alergia Alimentar

Autores

Ana Carolina da Matta Ain, Júlia Bittencourt Ribeiro, Maria Célia Menezes Bustamante, Mariana Vaz Ferreira Pinto, Vinícius Andrade Jordan, Luiz Fernando C. Nascimento